Integrante do grupo técnico de economia da equipe de transição, o economista Nelson Barbosa declarou nesta quarta-feira (30) que as receitas do governo para 2023, em análise pelo Congresso Nacional, vão ser maiores que o previsto e indicou uma tendência de melhoria dos dados.
“A discussão orçamentária, por enquanto, é de abrir o espaço necessário para que o Orçamento atenda às prioridades da sociedade. Uma vez definido o tamanho desse gasto, na própria votação do Orçamento haverá uma revisão da previsão de receita”, afirmou Barbosa.
“E já houve estimativa do governo em exercício de que a receita vai subir, de que a perspectiva de arrecadação, seja de renda de commodities, seja de outros tributos que estão previstos no projeto de lei orçamentária, estão subestimados”, completou.
De acordo com o economista, a avaliação de que as receitas estão subestimadas é compartilhada também por diversos especialistas. Ele disse que os dados tendem a melhorar. “Então, o resultado primário deve ser melhor. Isso ajuda não só o governo eleito, mas o Brasil inteiro.”
Barbosa informou, ainda, que houve um pedido da equipe de transição ao grupo técnico para que fosse estudada a divisão do Ministério da Economia em três: Planejamento, Economia e Indústria e Comércio. Não há, ainda, definição sobre a segmentação da pasta.
Um dos cotados para assumir o Ministério da Fazenda é Fernando Haddad. De acordo com Barbosa, o petista faz parte do quadro dos melhores políticos do país. “Foi ótimo ministro da Educação, bom prefeito de São Paulo, candidato a presidente em 2018. É um dos melhores quadros do PT e do Brasil”, disse.
Plínio Aguiar, do R7, em Brasília