Rondônia, 5 de maio de 2024
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Vacinação de crianças de 5 a 11 anos não será obrigatória

Ministério da Saúde deixou para os pais a decisão de imunizar ou não seus filhos. Intervalo entre doses será de oito semanas

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Vacina da Pfizer será usada para crianças
DIVULGAÇÃO/PFIZER/VIA REUTERS

O Ministério da Saúde decidiu que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 não será obrigatória, diferentemente de todas as outras imunizações infantis previstas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Caberá aos pais ou responsáveis dar o aval para a aplicação. O intervalo entre uma aplicação e outra será de oito semanas.

“A distribuição de mais de 400 milhões de doses mostra o compromisso do governo federal em prover vacinas para que a população brasileira possa livremente buscar essas políticas públicas nas nossas salas de vacinação”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em coletiva desta quarta-feira (5).

Apesar de manter nas mãos dos pais a decisão de vacinar ou não as crianças, o Ministério da Saúde voltou atrás em relação à cobrança da prescrição médica como condicionante para a aplicação, como adiantou o R7.

Isso ocorreu após representantes das sociedades médicas alertarem, em audiência pública, que a medida é uma forte barreira de acesso, pois muitas famílias brasileiras teriam dificuldade em conseguir o exame. Em consulta pública, a própria sociedade civil também se manifestou contra a exigência.

Agora, a receita médica para que crianças se vacinem contra a Covid-19 será tratada como uma recomendação. “Imprescindível que os pais, mães, responsáveis, consultem um médico antes de irem tomar essa vacina. Essa preocupação [existe] porque a criança está em pleno desenvolvimento. É importante essa informação”, afirmou a secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite.

Bruna Lima, do R7, em Brasília



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