Rondônia, 8 de maio de 2024
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Vacinas freiam mortes, mas Brasil perde 600 mil vidas para a Covid-19

País desacelerou número de óbitos desde junho, quando a campanha de vacinação engrenou; total é de 600.425

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Mais de 148 milhões de pessoas já receberam a 1ª dose de vacina anti-Covid no Brasil
MARCELO OLIVEIRA/EFE

O Brasil atingiu, nesta sexta-feira (8), a marca de 600 mil mortes por Covid-19, ao registrar 615 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). O número de novos casos diagnosticados é de 18.172, totalizando 21.550.730 desde o começo da pandemia.

Desse total de óbitos, mais de 400 mil ocorreram apenas no primeiro semestre deste ano, o que marcou o triunfo da variante Gama, identificada primeiro em Manaus, em um cenário de escassez de vacinas e de uma campanha de imunização que seguia a passos lentos desde janeiro, quando a primeira brasileira foi vacinada.

Em 19 de junho, dia em que a contagem chegou aos 500 mil mortos, somente 30% da população havia recebido a primeira dose de uma vacina anti-Covid e só 11% estavam completamente imunizados. De lá para cá, quase quatro meses depois, o cenário é outro: 70% dos brasileiros têm ao menos uma dose e 45% estão com o esquema vacinal completo.

O avanço da vacinação é o que explica a desaceleração do número de mortes por Covid-19 nos últimos meses, segundo a diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Mônica Levi. A média móvel de óbitos atualmente está abaixo de 460; em junho, a estimativa era de 2.000.

“Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre a eficácia das vacinas, não tem mais como argumentar, porque há uma prova concreta. Estamos com números decrescentes graças à vacinação de cerca de 2 milhões de pessoas por dia e à adesão da população à campanha”, garante.

Hysa Conrado, do R7



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