(Vídeo) Ex-funcionário do Facebook fala sobre censura dentro da plataforma

Ryan Hartwig, ex-funcionário do Facebook e membro do Projeto Veritas, explicou ao Terça Livre como funciona a censura dentro da plataforma, que permite a promoção de ideias ruins, como o aborto, e impede as pessoas de combaterem e denunciarem essas práticas na rede social.

O ex-funcionário explicou que, por exemplo, para o Facebook o aborto não é considerado uma morte violenta. Por isso, a plataforma não derruba o conteúdo de uma alguém que eventualmente promova a morte de bebês no ventre materno, pois isto não contraria as regras e políticas de moderação de conteúdo na comunidade.

Rapidamente, ele comentou também sobre as denúncias do Projeto Veritas que denunciam a presença de células de fetos abortados nas vacinas, um assunto que não pode ser tratado dentro da plataforma, uma vez que envolve interesses monetários de companhias farmacêuticas.

Perguntado se acredita que as redes sociais estão protegidas pela lei de isenção dos conteúdos publicados por seus usuários, Ryan comentou que os próprios órgãos públicos permitiram que a censura prévia praticada pelas plataformas acontecesse, mencionando o lobby das companhias feito junto a congressistas, que é algo muito comum nos Estados Unidos.

Ele citou o caso de uma pessoa que teve um processo contra a plataforma recusado pela Suprema Corte americana e ganhou o direito, dessa forma, de processar diretamente o Estado. Contudo, Ryan não alimenta a esperança de que o Congresso americano faça algo contra a censura. “Futuro sombrio”, disse ao comentar sobre o assunto.

Ele escreveu um livro sobre o tema que em breve estará traduzido para o português. No entanto, enquanto não fica pronto, você pode conferir um pouco do conteúdo por meio da entrevista concedida por Ryan Hartwig para o Terça Livre diretamente pelo link abaixo: