Os trabalhos legislativos, após o recesso do meio do ano, em Cacoal (RO), tiveram início com uma série de assuntos polêmicos, como, o suposto crime de quebra de Decoro por parte do presidente da casa de leis, Magnison Mota (PSC), que é acusado de assédio sexual, por uma ex-servidora do município.
Indagado sobre os projetos de lei que o Poder Legislativo votaria nesse reinicio, no segundo semestre de 2023, o presidente disse que são muitos e que são de interesse da sociedade cacoalense, mas não citou quais e em que áreas seriam estes ‘projetos de lei’ em pauta.
Sobre a acusação de assédio sexual, o presidente Magnison Mota alegou ser “falsa”. Sobre o pedido de afastamento feito pelo suplente Amarildo Verdan e vereador presidente do PTB no município, Paulo Henrique, Magnison Mota alegou perseguição política.
Magnison Mota foi mais longe nas suas declarações. Durante a entrevista, disse que tentaram suborná-lo para não afastar o vereador Lauro do Sinal (PSD). Conforme o vereador, há muito interesse pessoal e briga política, mas não citou nomes e nem que tipo de suborno.
Sobre a sessão ordinária
Na abertura dos trabalhos legislativos, apenas os discursos dos parlamentares, que reiniciaram o ano legislativo em 2023, após o recesso. Ainda que sem qualquer votação, o presidente confirmou que há projetos de suma importância do próprio legislativo, que seriam encaminhados “logo-logo”, para dar avanços na cidade.
Sobre o pedido de afastamento
Conforme o vereador Magnison Mota até este momento ele se mantinha em silêncio, obedecendo orientação de advogados e amigos. “Quando a gente fica quieto, deixa as coisas acontecerem e depois dá a nossa versão”, disse.
Magnilson Mota foi ainda mais longe. Disse que o primeiro pedido protocolado, foi de um advogado que não tem legitimidade, por não ter um representante atuante na casa. “Ele não tem legitimidade nenhuma para protocolar nada nesta casa”, enfatizou.
O presidente ainda comentou sobre os documentos terem sido compartilhados em vários grupos de WhatsApp e acusou o suplente de copiar e colar o documento na íntegra, mudando apenas alguns detalhes.
Conforme Magnison Mota, sem citar nomes, ao aceitar o pedido para manutenção do afastamento de Lauro do Sinal, teria sofrido pressão para não empossar Pedro Rabelo (PSD).
A entrevista cedida ao jornalismo da TV Allamanda Cacoal, mostra total desarmonia entre alguns integrantes do poder legislativo municipal.
Sobre a ocorrência registrada contra Magnison Mota por assédio sexual, o presidente disse que a mulher autora das acusações estava sendo “induzida” por pessoas com interesses escusos.