Apontado como principal suspeito de ter matado a ex-moradora de Rondônia, Robertha Holander, o rapaz de 22 anos, identificado como Melquezedeque Rodrigues Barboza, foi encontrado morto na manhã do último sábado, 31 de dezembro, na cidade de Novo Aripuanã, no Amazonas. A informação foi divulgada pelo Folha do Sul Online.
Robertha Holander tinha 21 anos. Ela era de Espigão do Oeste, RO e seus pais ainda residem na cidade, além de outros parentes. Roberta foi encontrada amordaçada e amarrada, com sinais de ter sido violentada, numa vicinal em Colniza, no Mato Grosso.
O corpo dela foi encontrado mais de 30 horas após a jovem sair da conveniência onde trabalhava na cidade mato-grossense.
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O suspeito de ter cometido o crime brutal é o jovem encontrado morto, dependurado pelo pescoço, com sinais de ter cometido suicídio. Melque, como era chamado em Colniza, era um rapaz tido como trabalhador. Ele fabricava móveis.
Melque havia chegado no dia 30 à cidade amazonense de 26 mil habitantes, que fica a 225 km da capital, Manaus. Aparentemente desnorteado, ele se hospedou em um hotel e saiu, sendo encontrado morto no dia seguinte.
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Conforme a polícia do Amazonas, o corpo do jovem estava pendurado em uma corda numa região de mata. Ele estava com os pés no chão, indicando possível suicídio, mas só as investigações poderão descartar a hipótese de assassinato.
O delegado de Colniza, no Mato Grosso, que foi responsável pelas investigações e que solucionou o caso, explicou que a análise de imagens de câmeras de monitoramento foi fundamental para desvendar o crime.
Vídeos mostram “Melque” na conveniência onde Robertha trabalhava, bebendo junto com amigos. As imagens também captaram o jovem indo de moto, com a vítima na garupa (ela sem capacete), em direção onde o corpo da garota foi encontrado. Ele estava com a mesma roupa mostrada nas imagens.
Aparentemente, ela não precisou ser forçada a acompanhar o jovem que viria a matá-la pouco depois. Ainda não está confirmado o possível estupro de Robertha antes do assassinato, o que só será revelado pelo laudo da perícia, mas a polícia acredita que o casal tenha mantido relações sexuais. A participação de outras pessoas no caso continua sendo investigada.
Fabricante de móveis, sem antecedentes criminais e considerado um rapaz trabalhador, o acusado fugiu tão logo soube que a polícia havia ido à casa de seus pais procurando por ele.
Os parentes ficaram chocados diante do resultado das investigações e não conseguem explicar a motivação do homicídio, já que o autor e a vítima não tinham relacionamento anterior.
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O Minuto Notícia/Folha do Sul Online