Rondônia, 3 de maio de 2024
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(Vídeos) Policial penal é preso pela PC em Ouro Preto (RO); ele ateou fogo em casa de juíza, em construção  

O policial penal não aceitou uma sentença da juíza de uma dívida cobrada dele e decidiu incendiar o depósito da construção da casa da magistrada no Colina Park.

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Imagens do incêndio a sua esquerda e dos artefatos apreendidos com o policial penal.

No começo da noite desta segunda-feira (30) a Polícia Civil de Rondônia, através da delegacia de Ouro Preto do Oeste/RO, deu cumprimento a mandado de prisão preventiva e busca e apreensão contra o policial penal (J.B.P.) lotado no presídio da cidade, a acusação é de atentado incendiário à casa em construção que pertence a juíza titular de uma das Varas da Comarca.

O local incendiado pelo policial penal ficou completamente destruído, causando prejuízos para a magistrada e ao pedreiro responsável pela obra. O motivo: a juíza determinou a apreensão de um veículo do agente penal por causa de uma dívida cobrada contra ele já Justiça local.

Imagens adquiridas pela Polícia Civil mostram o policial penal chegando de motocicleta no Colina Park, e entrando pela via de acesso à linha 4, que é a extensão da Rua Presidente Médici, certamente para não ser flagrado na Avenida Capitão Sílvio de Farias.

Veja o vídeo abaixo:

A investigação da Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil, a justiça decretou a prisão do policial penal por tempo indeterminado após investigação apontar ele como sendo o principal suspeito de, na madrugada de 18 de maio, ter ateado fogo durante a madrugada no depósito de uma residência em construção no residencial Colina Park que pertence a juíza.

As investigações comprovaram que o policial penal ateou fogo em uma obra residencial que a magistrada está construindo na cidade, por estar descontente com decisões judiciais proferidas em uma ação de cobrança em que o policial é demandado.

A conduta delitiva do policial penal visava causar temor e dano patrimonial à vítima. O ato do agente penal de colocar fogo na obra em construção da juíza foi um atentado contra o sistema judiciário, conforme esclarece o delegado.

O depósito de ferramentas e materiais, ficou totalmente destruído.

“O ato praticado se traduz em uma clara tentativa de intimidação não só ao trabalho da magistrada, mas a toda instituição Poder Judiciário, já que a conduta criminosa foi baseada em irresignação à decisão judicial, daí a gravidade concreta do crime de modo a justificar sua prisão preventiva”, pontuou o delegado responsável pela investigação, Niki Locatelli.

Durante as buscas, os investigadores localizaram a mochila utilizada pelo policial penal no dia do crime, a qual continha dois frascos grandes de álcool em gel, substancia utilizada para causar o incêndio em dois pontos diferentes da obra.

Interrogado, o servidor público confessou a autoria delitiva e ficará à disposição da Justiça.

Delegado Niki Locatelli fala sobre a prisão, no vídeo abaixo:

As informações e as imagens são do Correio Central



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