Uma mulher de 38 anos, alega ter sido agredida por policiais militares em Jaru, RO durante a prisão dela e do marido, que estava bêbado conduzindo um automóvel Fiat, modelo Pálio. O caso aconteceu na noite do último domingo, 15 de janeiro.
Tanto a mulher, quanto o seu marido, precisaram ser algemados após resistir a prisão, que ocorreu durante uma blitz da Operação Lei Seca, onde estavam também agentes do Detran/RO.
Além de bêbado, o condutor do carro estaria muito nervoso. O homem que tem 35 anos, fez o teste do etilômetro – bafômetro – que teve como resultado 0.46mg de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. Quantia muito acima da mínima permitida.
A partir do momento em que os policiais militares, anunciaram a embriaguez ao volante e que o carro seria recolhido e o homem preso, os dois teriam começado a xingar os militares e agentes do Detran/RO. Além de ofenderem, teriam resistido a prisão.
Após terem sido dominados e algemados, a mulher teria, segundo a versão da Polícia Militar, investido contra a Guarnição e acabou caindo por cima de um dos braços, o que teria provocado a fratura, que foi exposta em redes sociais dos envolvidos.
O Comandante do 8º BPM Major PM Maurílio, confirmou para a imprensa, que está apurando os procedimentos tomados, seguidos pelos policiais que estavam na Guarnição que auxiliava os agentes do Detran/RO.
A mulher teve o braço quebrado e foi socorrida pelo Resgate do Corpo de Bombeiros, após ter sido levada para a Unisp, onde ela se queixava bastante das dores no braço.
O que disse o casal para a imprensa de Jaru:
Em contato com o casal, a mulher que sofreu a fratura no braço, disse que tentava ajudar seu marido, quando os policiais militares jogaram spray de pimenta nos olhos dela e pisaram no seu pescoço, pressionando o seu braço, o que desmente a versão de ela ter investido contra os militares e caído por cima do braço, o que teria causado a fratura.
O condutor preso alcoolizado, teria dito que vai buscar pelos seus direitos, processando a Polícia Militar, se referindo a Guarnição do 8º Batalhão.
Ele admitiu resistir a prisão, ter atacado os policiais com palavras de baixo calão, mas negou que a esposa tivesse proferido qualquer agressão.
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