Nesta quarta-feira, 10 de abril, o jornalismo da TV Suruí Cacoal, canal 15.1 HDTV, procurou a direção do Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia (Heuro) em Cacoal (RO), em busca de esclarecimentos sobre as denúncias de superlotação e também acusações de maus tratos a alguns pacientes, por parte de alguns dos servidores da unidade, o que foi prontamente negado por todos.
A repórter Samara Souza acompanhada do cinegrafista Higor Vergilatto, conversou com pacientes que acusaram a direção do Heuro de prestar atendimento de maneira insatisfatória.
De posse das acusações, a reportagem ouviu um dos pacientes que tem uma ferida num dos pés e que requer um cuidado específico, já que a doença não tem cura.
A repórter ouviu também representantes do Heuro, da Defensoria Pública, onde algumas das denúncias sobre, mas condições do atendimento na unidade, já teriam chegado.
O que se apurou, é que todos os envolvidos na denúncia, seguem buscando apurar o que de fato está acontecendo na unidade do Heuro em Cacoal. A própria Sesau está buscando pelas mesmas informações que os pacientes: “o que de fato estaria acontecendo para que as coisas chegassem neste ponto?”
Após contato com o jornalismo da TV Suruí Cacoal, a Sesau emitiu uma nota em que esclarece informações sobre o estado de saúde do de 37 anos, que deu entrada no dia 3 de abril na unidade e pontua:
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Teve o agendamento do procedimento cirúrgico solicitado no hospital de referência;
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Houve conflitos com a acompanhante em diversos momentos;
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Ela não permitia que os profissionais administrassem medicações;
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Não permitia a trocas de curativos;
Em nota:
A Secretaria de Estado da Saúde — Sesau esclarece acerca do estado de saúde do paciente L.B.F, o qual deu entrada no dia 3 de abril, no Hospital de Urgência e Emergência de Cacoal — HEURO, e teve o agendamento do procedimento cirúrgico solicitado no hospital de referência.
A pasta informa que o paciente, em nenhum momento, deixou de ser assistido e recebeu a devida avaliação médica. Porém, em diferentes momentos, houve conflitos com a acompanhante, pois a mesma não permitia que os profissionais administrassem medicações, trocas de curativos, resultando no retardo da recuperação.
Vale ressaltar que não há concordância sobre atos de desrespeito ou agressão contra os profissionais de saúde que prestam serviços à população. E foi realizada as medidas necessárias para a resolução.
A Sesau se coloca à disposição para mais esclarecimentos.
Assista a reportagem da TV Suruí Cacoal
Relembre a matéria anterior
Superlotação e muitas denúncias sobre atendimento no Heuro de Cacoal, RO