Rondônia, 25 de novembro de 2024
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RORAIMA: Pais devem garantir proteção dos filhos contra a poliomielite

Queda na cobertura vacinal contra a pólio nos últimos anos aumenta o risco de reintrodução da doença no território brasileiro

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Manter a caderneta de vacinação das crianças atualizada é fundamental. A vacinação protege contra doenças graves, como a poliomielite, que pode causar paralisia infantil.

O Brasil eliminou a pólio, mas as autoridades de saúde alertam: altas coberturas vacinais são cruciais para evitar o retorno da doença. A Organização Mundial da Saúde, a OMS, recomenda uma cobertura de 95% para evitar a reintrodução da pólio. No entanto, Roraima tem registrado taxas abaixo dessa meta.

Em 2021, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano no estado ficou em 59%. Em 2023, chegou a 73,2%.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Roraima elencou as estratégias para recuperar as altas coberturas vacinais contra a pólio, entre elas: “prover os municípios com imunobiológicos e insumos; realizar capacitações; repasse de informes técnicos; vigilância da doença; orientação e monitoramento das coberturas vacinais”.

Segundo a pasta, as doses do imunizante estão disponíveis em todas as salas de vacina dos 15 municípios roraimenses. 

O coordenador municipal de Imunização de Boa Vista, Romildo Azevedo, lembra que os pais ou responsáveis pelas crianças menores de cinco anos devem levar a caderneta de vacinação na hora de imunizar os pequenos. 

“Lembrando os pais ou responsáveis de crianças nessa faixa etária que é preciso levar a caderneta de vacina da criança, porque a gente precisa fazer uma avaliação. Só vai tomar a vacina oral se a criança já tiver feito as três doses da injetável, que é dada com 2, 4 e 6 meses. E falando um pouquinho da cobertura vacinal [em Boa Vista]: hoje a gente está com uma cobertura de 65%. Está bem abaixo do que é preconizado, mas a gente arregaça as mãos e vamos buscar alcançar essa cobertura.”

Todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser imunizadas contra a pólio de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação e na campanha anual. O esquema vacinal contra a poliomielite possui três doses injetáveis — aos 2, 4 e 6 meses de idade — e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, a gotinha. 

O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, destaca que o vírus causador da poliomielite continua circulando em outros países, por isso, é essencial que profissionais de saúde, pais ou responsáveis se mobilizem para imunizar os pequenos.

“A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e fazer a vacinação.” 

O Ministério da Saúde ressalta que a imunização é a principal forma de manter o país livre da poliomielite. Por isso, as doses estão disponíveis durante todo ano nos postos de vacinação. 

Vale lembrar que a vacina protege as crianças por toda a vida e é segura.

Procure uma unidade básica de saúde e cuide bem dos nossos futuros campeões. Vamos nos unir ao Movimento Nacional pela Vacinação.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao

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