Rondônia, 20 de setembro de 2024
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O homem do chapéu vem aí! Ivo Cassol está apto a concorrer nas eleições, em 2022

Cenário muda todo um contexto preparado por adversários. Conceitos e definições são outros, com possibilidade de Cassol concorrendo em 2022.

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Ivo Cassol, ex-governador de Rondônia. Foto: SegundoNews

Desde de 1996, quando foi eleito prefeito de Rolim de Moura (RO), cidade da Zona da Mata, com pouco mais de 8,5 mil, votos válidos, ou 43,35% da preferência do eleitorado a época, que Ivo Narciso Cassol, atualmente com 62 anos, incomoda muita gente com seu jeito de fazer política, de administrar.

O homem do chapéu é sisudo, abrangente e vale dizer que não gosta de ser contestado. Cassol é um político nato.

Na reeleição para o cargo de prefeito em Rolim de Moura, Ivo praticamente dobrou a quantidade de votos. Foram quase 15 mil eleitores, ou 69,6% da preferência dos votantes, a época. Era o ano 2000. O homem já despontava.

Ao se candidatar ao governo de Rondônia, em 2002, foi para o segundo turno das eleições com o então governador do Estado, que tentava a reeleição, José de Abreu Bianco.

Ivo Cassol foi eleito com quase 350 mil votos. É o único governador do Estado que foi reeleito no primeiro turno, o que aconteceu quatro anos após.

Vale citar que disputou com Fátima Cleide, que tinha imagem desgastada a época, devido sua má atuação no senado federal.

O senado, foi para onde Cassol se candidatou e migrou. Mas vale dizer que como legislador, Cassol não teve o mesmo sucesso que alcançou e conquistou como administrador.

Os entendidos dizem que lhe falta traquejo, malemolência. É que Cassol não tem candência e isso, para um legislador, é complicado. Se faltar ritmo, é atropelado e sequer, é ouvido. E no senado federal, seu mandato não foi excepcional, como quando governador.

Ivo Cassol por não ter papas na língua, acabou se comprometendo e muito, com um ex-procurador do Estado de Rondônia. Sofreu um processo por calúnia e difamação. Cassol falou para quem quisesse ouvir esse ex-procurador usava o Ministério Público de Rondônia (MP-RO), em benefício próprio.

Foi processado, mas conforme a Justiça de Rondônia, o crime prescreveu e não há impedimento legal, para o ex-prefeito, ex-governador e ex-senador – nesta ordem – concorrer a cargos eletivos. Os adversários estão apreensivos – dizem os “cientistas políticos” de plantão.

Ninguém pode negar que Ivo Cassol foi um grande administrador do Estado de Rondônia. Criou muitos programas e até órgãos, essenciais para atuar no Estado, como é o caso da Agência Agrossilvopastoril de Rondônia (Idaron). Sem o Idaron, Rondônia jamais teria a produção bovina, que tem nos dias atuais.

Estradas vicinais também tiveram muita atenção, além da infraestrutura de modo geral, inclusive, atendendo os municípios com patrulhas que promoviam todos os anos, trabalhos de limpeza, patrolamento, ou seja, davam toda a assistência necessária aos prefeitos.

O ex-governador é muito bem quisto pelos produtores rurais em todo o Estado de Rondônia. Ninguém pode negar que Cassol seja popular, próximo das pessoas e extremamente trabalhador. Ele como empresário, pecuarista e administrador público, é um sucesso!

O político é corajoso também. Denunciou 23 deputados estaduais por corrupção e gravou vídeos de pedidos de propina. Quem não se lembra de Cassol cedendo entrevista para programas de repercussão, em rede nacional de TV.

O homem é tesado, corajoso e como ele costumava dizer: “o negócio é por pra cima”. Com ele, os deputados não conseguiram propinar e alguns, não podem retornar a vida pública, até os dias atuais.

Todo o cenário muda com a possibilidade de Ivo Narciso Cassol disputar as eleições em 2022. O homem do chapéu é sem dúvida um nome muito forte, senão o mais forte fora da política atualmente. “Fora é modo de falar, pois, todos sabem que Cassol é extremamente influente”.

Outra situação importante, vale lembrar, é que Cassol não conseguiu emplacar praticamente nenhum dos candidatos que apoiou em eleições passadas, após seu impedimento na justiça. Ele bem que tentou, mas não decolou.

Mesmo não conseguindo transferir seus votos para candidatos que não emplacaram ao governo do Estado, Assembleia Legislativa e até ao Congresso Nacional, Cassol é um dos nomes mais lembrados, quando se fala em eleição para o Governo de Rondônia.

Quem é político, admite que não gostaria de tê-lo como adversário. Isso, é fato.

 

Redação do SegundoNews



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