Rondônia, 9 de maio de 2024
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Crimes de execução de vereador e corpo carbonizado podem estar ligados, diz delegado de Cerejeiras

As investigações policiais foram coordenadas pelo Delegado da Polícia Civil em Cerejeiras, Mayckon Pereira.

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A Polícia Civil de Cerejeiras concluiu a investigação sobre o homicídio de Flávio Gomes dos Santos, ocorrido no dia 24 de maio de 2021 em um estabelecimento comercial de Cerejeiras. A vítima foi atingida a tiros e morreu no local. Após investigação policial foi possível identificar os autores e mandantes do crime.

Segundo se apurou, o crime teria sido cometido por Márcio Dias da Silva, vulgo “Marcinho” ou “Xinai” e Jeferson França Godoy. Identificou-se ainda que as pessoas de Pedro Loureiro da Fontoura, conhecido como “Pedro Magro” e Renato Godoy foram os autores intelectuais do delito, atuando como “agenciadores”.

Pedro foi preso por assassinar um vereador de Pimenteiras do Oeste, amarrado e amordaçado no meio da rua, em Vilhena, e Renato, que é pai de Jeferson, foi encontrado carbonizado na área rural de Cerejeiras.

As investigações policiais foram coordenadas pelo Delegado da Polícia Civil em Cerejeiras, Mayckon Pereira.

Após representação policial, foi decretada pelo Poder Judiciário a prisão temporária de “Marcinho”/“Xinai” e Jeferson o preventiva de Pedro Magro, que já estava na cadeia, após ser condenado a 17 anos de prisão pelo homicídio.

A motivação do crime não será informada a fim de preservar o sigilo de outras investigações correlatas. A identificação dos suspeitos ocorreu após empenho dos investigadores que inclusive localizaram e apreenderam a motocicleta utilizada no crime.

Os investigados Marcinho e Jeferson estão foragidos, porém os mandados de prisão contra ambos foram inseridos no Banco Nacional do CNJ. Há informações de que um dos investigados está residindo no exterior, de sorte que será solicitado apoio da Interpol via Ministério da Justiça para cumprimento do mandado de prisão.

A Polícia Civil de Cerejeiras pede apoio da população com informações sobre o paradeiro dos suspeitos através do telefone 69 3342-2436 (WhatsApp), podendo tais informações serem repassadas de forma anônima sendo mantido o sigilo absoluto da fonte.

O Inquérito Policial foi remetido ao Poder Judiciário para prosseguimento dos demais atos da persecução Penal.

Por Folha do Sul Online



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